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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Céu nublado

Ao céu escurecido e nebuloso,
Refletido e mimetizado no asfalto,
À transmutação da inveja mortal,
À cópia do que contém no infinito!

À população egoísta a caminhar,
Olhando para as brumas, pasmada...
Igual ao olhar de um cego: eternizado,
Observando a tampa encardida...
-Querendo desvendar a ira apocalíptica do dia!

À melancolia que toma conta de todos,
Aos velhos deprimidos e imóveis
Em velhas nostalgias de cadeiras inclináveis,
Como que prevendo algo trágico
Danando seus herdeiros, companheiros e amados!

Eu adoro esses dias, essas cinzas!
Eles envolvem-se em instintos vagabundos,
Minha alma fica mais intensa,
Como se eu tomasse uma dose de adrenalina
E a euforia consumisse meu ser com o soturno!

Luíz Carlos de Almeida

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