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sábado, 17 de julho de 2010

Duas cidades

Através dos vidros das grandes janelas
Os prédios cinza com grandeza sobem!
O mundo alarga-se pelo horizonte,
    Que o olhar não vê (no limite morre!)

A cidade é entediante e subdesenvolvida!
Não dá os prazeres como outras a fora!
As pessoas que nelas vivem são ociosas,
Mergulhadas em dias de tristes memórias.

No tempo que calcula a vida de todos
A morte repousa espreitar mortais,
Querendo levar-nos aos abismos profundos,
Os quais o homem não quer conhecer jamais!

“Vossa cidade será sempre enigmática!
Preferimos viver em monotonia diária!
Quando levar-me contigo ao passeio
Conhecerei prazeres que aqui não tenho?”

“Tolo é o homem que não tenta conhecer,
Deixar para traz o caminho trilhado,
Minha cidade é a mais populosa,
Conhecerás a vida que dela brota!

Não vejo nada que por aí seja melhor:
O vinho, as mulheres... Muito menos amores!
Venha comigo, ó indeciso!
Aqui tu viverás entre o vinho e as flores!”

Luíz Carlos de Almeida

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