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sábado, 10 de abril de 2010

Cavaleiros

Quem nunca quis mudar o mundo
Matar sua fome com um prato fundo
Ser o braço direito da revolução
Tatuar um tal de Ernesto
Como forma de protesto

Pena que às vezes não pode-se dar ao luxo
E os que realmente podem, abandonam seu destino
Quando crescem,sempre deixam de ser "menino"

Em vez disso preferem ser hipócritas
Comandados, dominados
Chefes de estado
Meros cavaleiros
De um rei chamado dinheiro

Mas também não posso ser igual
Ser traído pelo que escrevo
Garantir que seria do outro lado da moeda
Será que meus olhos iriam se tapar?
Quebrar a corrente que prende muitos pelo calcanhar?

Se fácil é
Estar aqui do outro lado
Faço o que me convém
Insinuo que melhor seria tudo
Se fôssemos um pelo outro
E todos pelo mundo

Por: Jorge Danilo

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