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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Jardim Assombrado II


Que bom que você esta aqui
Pensei que não iria aparecer
Que seria de mim sem você.

Posso pelo menos sorrir.

Como você esta linda
Iluminando a escuridão
E os meus passos nesse chão
Onde triste vago ainda.

Ando nesse imundo jardim,
Neste lugar grande e sem fim
Onde todos estão sofrendo
Por não mais estarem vivendo.

Ouço o som dos gritos,
Um som que dói bastante.
Todos os lados são fonte
Desses gritos e gemidos.

Ando na estrada longa
Com passos curtos todos os dias
Junto de uma alta tonta
Com destino de ser companhia.

Sorte minha tê-la do meu lado.
Ela foi um presente dado
Para não viver em solidão, Neste mundo da escuridão.

Mossoró/RN, 16 de Fevereiro de 2008.
A. D. Hion John.



DownLoad: Dragrão Vermelho

Nome da Obra: Dragão Vermelho
Autor: Thomas Harris
Formato do Arquivo: .doc


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Maldita - Matéria no Jornal Hoje - Globo



Detalhe: Maldita brevemente estará em natal

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ato Dois

Senti a sua falta,
Nessa noite fria e calma.
Quero por mais uma vez lhe ter,
Possuir-lhe e ter prazer.

Como você esta linda!
Sua pele me fascina,
Seu corpo gelado me provoca
Sensações que me devora.

A sua morte me incita.

Lembro do seu corpo sangrando,
Lembro por causa das dores você gritando
E eu olhando esperando você morrer,
Só na morte você me daria prazer.

Que pena que o tempo esta a lhe consumir.

O teu corpo se degrada,
Os pássaros negros se alimentam
Da carne podre que esta sendo gerada.

Hoje realizo as minhas vontades,
Apreciando a noite e um cadáver,
De uma mulher adorável,
Que sonhava com a liberdade.

Mossoró/RN, 18 de Setembro de 2009.
A. D. Hion John.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hannibal

Dados:
  • Nome da Obra: Hannibal 
  • Autor: Thomas Harris 
  • Formato do Arquivo: .doc                         



Um dos melhores livros que já li nessa minha vida...

M. I.

Não sei se és feia ou bonita,                            
Segundo as regras da arte;                               
Sei, sim, que gosto de ver-te,                           
Que gosto até de estudar-te.                             
                                                          
Nas faces sedosas tuas                                   
Não brilha o rubor das rosas,                            
Retinge-as a palidez                                     
Das compleições biliosas.                                
                                                           
Estranhas cintilações                                    
Mordentes, frias, geladas                                
Tens nos olhos baços, vítreos,                           
Azuis, da cor das espadas.                               
                                                          
Teu lábio, sempre agitado                                
De leve tremor nervoso                                   
Parece ressumar sangue                                   
Com sede infrene de gozo.                                
                                                           
Contorce-te as mãos pequenas                             
Espasmo fabricitante                                     
Tem não sei quê de felino                                
Teu breve corpo ondulante...                             
                                                           
Queres então que eu te diga                              
Meu sentir quando te vejo ?                              
Amor não te tenho não;                                   
Porém morde-me o desejo.



Texto retirado do livro "A Carne", de Júlio Ribeiro

Boas lembranças, não é conhecidos messienses e viventes da Casa do Estudande de Mossoró

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Recolham as Flores

Recentemente vagando no mundo da web, tentando passar o meu tédio, encontrei lindos versos de uma pessoas que se denominava "Anjo da Noite", segue o poema:


Recolham as Flores


Recolham estas flores negras do jardim do inferno,
Flores regadas com minhas lágrimas, de sofrimento eterno.
Flores sombrias, e cheias de espinhos.
Flores que plantei quando sofria sozinha.
Flores frágeis mais de caule forte.
Flores amargas com perfume de morte!
Recolham estas flores tão tristes e letais,
Que ouviram minhas dores e agora não ouvirão mais.
Recolham estas flores, de aparência sombria e pura.
Recolham todas elas,
E depositem em minha sepultura!


Anjo da Noite

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Embriaguem-se

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.

Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.

E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.


Charles Baudelaire

--> Sabias são as palavras que aqui foram discritas por Baudelaire. Essa palavras me fazem lembra de de meu amigo "Luis Carlos".
--> By Luis Carlos

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DownLoad: O Gato Preto - Edgar Allan Poe

Não espero nem peço que se dê crédito à história sumamente extraordinária e, no entanto, bastante doméstica que vou narrar. Louco seria eu se esperasse tal coisa, tratando-se de um caso que os meus próprios sentidos se negam a aceitar. Não obstante, não estou louco e, com toda a certeza, não sonho. Mas amanhã posso morrer e, por isso, gostaria, hoje, de aliviar o meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de simples acontecimentos domésticos. Devido a suas conseqüências, tais acontecimentos me aterrorizaram, torturaram e destruíram.


(...)


Nessa altura, movido por pura e frenética fanfarronada, bati com força, com a bengala que tinha na mão, justamente na parte da parede atrás da qual se achava o corpo da esposa de meu coração.




segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nightwish "The Phantom Of The Opera" with lyrics

Gêmeas

Nascem crianças mortas
Nesse dia de loucuras
E são fechadas as portas
Para essas almas puras.

Elas nunca gritaram
E nem respiram irão,
Pois cadáveres já são,
Juntos em mesmo caixão.

O caixão é de papelão.
A mãe não sente a dor da emoção
De vê as crianças juntas enterradas,
Para todo sempre abraçadas.

São enterradas no maldito terreno
Em um túmulo pequeno
Para serem pó e desaparecerem
E um dia a sociedade às esquecerem.


Mossoró/RN, 12 de dezembro de 2009.
A. D. Hion John.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DownLoad: Poemas Malditos - Álvares de Azevedo

Nome da Obra: Poemas Malditos
Autor: Álvares de Azevedo
Formato do Arquivo: .pdf



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fudêncio e seus amigos - O Cemitério da Escola parte 1

Fudêncio e seus amigos - O Cemitério da Escola parte 2

Frase...

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos.... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

Isso é uma verdade suprema... Pena que não sei a autoria, mas esta de parabéns...
Essa frase encontrei no blog de Pôla Pinto

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sisters Of Mercy - Marian

DownLoad: Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos - Álvares de Azevedo

Dados:
  • Título: Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos
  • Autor: Álvares de Azevedo
  • Formato: .pdf
  • Tamanho: 213,5 kbits

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A noiva desfez o lenço vermelho,
Cobre o cadáver enforcado da criança,
Acaricia o puro ressentimento e chora,
Está sozinha novamente devorando a noite.

Pele de veludo sangra em fluxos constantes de tristeza,
Cabelos caídos acumulam-se no chão, ele se vê no espelho
Nenhum som na rua, nenhuma luz na janela aberta
A carruagem funerária está atrasada.

Uma parede tombou revelando alicerces mal feitos,
Um rato grande e cinzento avançou junto a mesa posta,
Olhos brilhantes de sombra passaram em um suposto golpe de vista
Mas o espectro caminhou,sumiu atravessando o vão da sala.

O guincho do sacolejante caixão,
Range o portão de ferro e grades feito o grito lancinante de extertor maligno,
Eles passam conservando a expressão rotineira, com a rigidez necessária,
Mas a noiva desaba após tornar-se pó e desparecer com o vento frio.


By Anônimo...

DownLoad: Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo

A obra foi escrita em 1878. São contos fantásticos, macabros. Numa taverna, em noite escura de tormenta, entre mundanas bêbadas e adormecidas, jovens boêmios (Solfieri, Johann, Gennaro, Bertran, Hermann e Arnold) resolvem, por desafio, contar casos verdadeiros e escabrosos que tivessem vivido. O livro compõe-se dessas narrativas, e é o que de melhor a literatura brasileira possui no gênero fantástico, que tinha em Hoffmann seu modelo e em Edgar Allan Poe um verdadeiro gênio do terror.
 

  • Nome da Obra: Noite na Taverna
  • Autor: Álvares de Azevedo
  • Formato do Arquivo: .rtf
 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eldorado - Edgar Allan Poe

Gentil, faceiro,
um cavaleiro,
sob sol e sombreado,
seguiu avante,
cantarolante,
em busca do Eldorado.

Mas o andarilho
ficou tão velho,
no âmago assombrado,
por não achar
nenhum lugar
assim como Eldorado.

E, enfim diante
de sombra errante,
parou, quando esgotado -
e arguiu-lhe "onde,
sombra, se esconde
a terra de Eldorado?"

"Sobre as montanhas
da lua e entranhas
do Vale Mal-Assombrado,
vá com coragem,"
disse a miragem, -
"se procuras o Eldorado".


Edgar Allan Poe

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Convite à Viagem

Minha doce irmã,
Pensa na manhã
Em que iremos, numa viagem,
Amar a valer,
Amar e morrer
No país que é a tua imagem!
Os sóis orvalhados
Desses céus nublados
Para mim guardam o encanto
Misterioso e cruel
Desse olhar infiel
Brilhando através do pranto.

Lá, tudo é paz e rigor,
Luxo, beleza e langor.

Os móveis polidos,
Pelos tempos idos,
Decorariam o ambiente;
As mais raras flores
Misturando odores
A um âmbar fluido e envolvente,

Tetos inauditos,
Cristais infinitos,
Toda uma pompa oriental,
Tudo aí à alma
Falaria em calma
Seu doce idioma natal.

Lá, tudo é paz e rigor,
Luxo, beleza e langor.

Vê sobre os canais
Dormir junto aos cais
Barcos de humor vagabundo;
É para atender
Teu menor prazer
Que eles vêm do fim do mundo.
— Os sangüíneos poentes
Banham as vertentes,
Os canis, toda a cidade,
E em seu ouro os tece;
O mundo adormece
Na tépida luz que o invade.

Lá, tudo é paz e rigor,
Luxo, beleza e langor.


Charles Baudelaire 

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sexta-Feira, 20 de Novembro de 2009

Gostaria de lhe dar flores
De diversas cores
Para lhe agradar
Para você me amar.

Mas não,
É em vão!

Hoje o ódio predomina
Nos olhos da minha menina.
Triste para mim
Vê você assim.

Sinto a dor da tortura
Não passo de mortal criatura.

Vago em uma rua vazia
Após triste dia.
Sonhando acordado
Com você do meu lado.

Sonho em lhe ter,
Mas não irei poder.

O tempo esta passando
Como se estivesse voando.
Gostaria de fazer o tempo voltar,
Mas o que posso é desejar.

O passado é de boas lembranças,
Não voltaremos a ser crianças.

Sinto que a cada dia
Você esta se distanciando
Como um pássaro voando
E me deixando em agonia.

Oh, querida Andressa!
Só lhe peço que não me esqueça.


Mossoró/RN, 20 de Novembro de 2009.
A. D. Hion John


Calabouços & Dragões

Você esta presos na prisão
Onde não há mais chave.
Alimentada pela sua ilusão
De para casa um dia voltar.

Sente falta de seu mundo
É o único sonho que cabe.
Ele fala, vá para o poço profundo,
Dizendo que lá irá se libertar.

Arqueiro! Olhe para o lado,
Você nem se quer sabe
Que o inimigo não é o de cavalo alado
O inimigo é o que está a lhe guiar.

Essa é a prisão dos Dragões.
Onde a correnteza do rio sobe,
Mundo desenhado pelos vulcões,
Onde nasceu aquele que lhe controlar.

Não tente, não adianta
Nunca voltará antes do dia acabe.
Ouça o dragão que canta
É a melodia que resta para sonhar.

Vá homem nobre dormir,
Não importará o que lhe fale
Você nunca poderá sair
Desta prisão, que é seu novo lá.


Messias Targino/RN, 19 de Janeiro de 2008.
A. D. Hion John


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