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terça-feira, 27 de abril de 2010

A Morte

De todo seu corpo transborda pus,
Exala óleo dízeo, é amarga e fria,
Transpira gotícula de várias feridas,
E é de antrax constituída.

Rege o mundo (hoje todo de ódio)
Já contaminado pela miséria e o caos.
Nele vivemos já condenados,
Mergulhados na soberba, em todo o mal!

Sempre caminha nas carnificinas,
Faz das batalhas lindas paisagens,
Onde flutua o aroma que ilumina
Seu rosto, seus pés de deusa assassina.

De todos os mistérios ocultos,
Ninguém consegue desvendar o seu,
E entre os milênios governa tudo...
Consegue por medo mais do que Deus!

Oh... Ó Deus supremo e inflexível!
De onde tiraste tal máquina sinistra?
Das lacunas do inferno infinito,
Lá, onde Satã controla e habita?!

Quando vier imunda e suja,
Dentes sangrando em dor cirúrgica,
Em seu cavalo ao anoitecer,
Nosso corpo terá paralisação súbita!

Luís Carlos de Almeida

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