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sábado, 17 de julho de 2010

O álcool

Tu, ó grande e majestoso álcool,
Que nos dá prazeres momentâneos,
Em noites contemplativas, grassas a ti,
Dormimos a mercê, cheios de enganos!

Quando morávamos nas cidades
Dominadas pelo teu jugo
Éramos os homens mais felizes
Comemorando dias inúteis.

Em noites frias tu és o guerreiro
Mais viçoso e incansável,
Mas derrotado sempre é
Refrescando algum condenado.

Sei que é o estimulo de muitos,
Dá o prazer para que eles esqueçam
Da mulher que tanto amavam,
Para praguejarem e espancarem a mesa!

Nas mesas expostas ao sol
Segredos se despem sem medo,
Segredos de mulheres, antes fiéis,
Que se entregam a sublimes desejos!

Luíz Carlos de Almeida

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