Nascem crianças mortas
Nesse dia de loucuras
E são fechadas as portas
Para essas almas puras.
Elas nunca gritaram
E nem respiram irão,
Pois cadáveres já são,
Juntos em mesmo caixão.
O caixão é de papelão.
A mãe não sente a dor da emoção
De vê as crianças juntas enterradas,
Para todo sempre abraçadas.
São enterradas no maldito terreno
Em um túmulo pequeno
Para serem pó e desaparecerem
E um dia a sociedade às esquecerem.
Mossoró/RN, 12 de dezembro de 2009.
A. D. Hion John.
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