Seu corpo foi enterrado
E há muito tempo acabado.
Seu túmulo esta intacto,
Não se tornou um Anjo Alado.
Ouço o som da sua voz que canta
Dela que não mais me espanta.
Logo bem próximo de mim,
Cantando cantos sem fim.
A vejo sentada,
Morta aos nove anos,
Não são lembranças de Alice
A menina de olhos tristes...
Por que vejo Alice?
de vestido branco,
Sentada no banco.
A menina de olhos tristes...
A menina sem vida,
Mas nunca esquecida.
A menina que era magra
Que agora está enterrada.
Todos choraram na morte
Da pequena doce Alice.
Tudo por falta de sorte
E ato de uma tolice.
Ela não respira mais.
Não sei por que aqui está
Nem o dia que isso vai acabar
E só então, ela descansar em paz.
Mossoró/RN, 17 de Agosto de 2007.
A. D. Hion
Nenhum comentário:
Postar um comentário