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sábado, 3 de outubro de 2009

Alice



Seu corpo foi enterrado
E há muito tempo acabado.
Seu túmulo esta intacto,
Não se tornou um Anjo Alado.


Ouço o som da sua voz que canta
Dela que não mais me espanta.
Logo bem próximo de mim,
Cantando cantos sem fim.


A vejo sentada,
Morta aos nove anos,
Não são lembranças de Alice
A menina de olhos tristes...


Por que vejo Alice?
de vestido branco,
Sentada no banco.
A menina de olhos tristes...


A menina sem vida,
Mas nunca esquecida.
A menina que era magra
Que agora está enterrada.


Todos choraram na morte
Da pequena doce Alice.
Tudo por falta de sorte
E ato de uma tolice.


Ela não respira mais.
Não sei por que aqui está
Nem o dia que isso vai acabar
E só então, ela descansar em paz.




Mossoró/RN, 17 de Agosto de 2007.
A. D. Hion

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