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sábado, 28 de novembro de 2009

Ato Um...



O sangue jogado no chão,
O corpo esta no relento
Feito nuvens ao vento
Como um solitário trovão.


Esfaqueado na noite de terça
Encontrado na sexta.
Um sabor gostoso,
Um cheiro tenebroso.


O sol já estava indo.
Eu Tocava a pele macia
E imaginava a agonia,
No momento dessa vida caindo.


Com meus lábios toquei no rosto sujo,
Os olhos parados e duros,
Olhando sem brilho algum,
Para mim o mortal nada comum.


Senti prazer em tocar aquele corpo imundo,
Foram prazeres que marcaram cada segundos.
Deitei aquele que cheirava forte,
Que matei por não cumprir a minha sorte.




A. D. Hion John
Mossoró/RN, 12 de Setembro de 2009

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